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Conheça as novas tecnologias para redução de emissões e como afetam os Postos

Conheça as novas tecnologias para redução de emissões e como afetam os Postos


Criado: 08 Abril 2020 | Atualizado: 08 Abril 2020
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Apesar da matriz veicular nacional ainda priorizar os combustíveis fósseis, muitas mudanças estão em desenvolvimento e vão ganhar espaço nos próximos anos, entenda como isso pode afetar o seu negócio.

De acordo com dados divulgados pela ANP deste ano, relativos aos números consolidados de 2018, a matriz veicular brasileira ainda é totalmente focada nos combustíveis fósseis. O diesel responde por 47,9% do mercado e a gasolina, por 26,4%. Apesar disso, na comparação com os resultados de 2017, houve aumento da participação dos biocombustíveis.

O aumento do biodiesel, de 3,6% para 4,4% foi, basicamente, reflexo da elevação do teor, que saltou para B10 em março de 2018. Já o etanol hidratado, que cresceu de 8,6% para 12,1%, obteve melhor desempenho em função do preço mais competitivo em relação a gasolina.

A indústria automotiva discute as mudanças necessárias para que os veículos conquistem maior eficiência energética, reduzindo o consumo de combustíveis e, consequentemente, as emissões. Mas, além disso, algumas novas tecnologias estão em desenvolvimento, como a eletromobilidade e o uso de hidrogênio. Confira as mudanças que estão chegando e veja quais serão os reflexos para os postos de combustíveis.

Eletrificação veicular

Um estudo divulgado pela consultoria McKinsey mostra que, até 2030, 30% dos novos veículos comercializados no Brasil poderão ter algum tipo de eletrificação (híbridos e puramente elétricos).

Porém, essa tecnologia ainda enfrenta algumas barreiras, como a falta de infraestrutura, o tempo de recarga e o elevado custos dos veículos elétricos. Ricardo Guggisberg, presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), considera que o país precisa de um “plano nacional de eletromobilidade”. Para ele, a tecnologia necessita de incentivos, como a redução do IPI e o apoio para instalação de eletropostos.

Um dos avanços nesse sentido foi a edição da Resolução 819 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regulamenta a instalação de eletropostos e autoriza a cobrança pela recarga. Algumas distribuidoras de combustíveis já se anteciparam e instalaram pontos para isso em algumas localidades.

É o caso da Ipiranga, por exemplo, que instalou pontos de recarga rápida entre São Paulo e Rio de Janeiro, em postos da bandeira. Além disso, a empresa tem planos para instalar estações de recarga em postos urbanos. Entre as cidades de São Paulo e Campinas também já existem pontos para carregamento, nos dois sentidos, pelas rodovias Bandeirantes e Anhanguera.

Para o setor de combustíveis, o alto investimento também dificulta a expansão da tecnologia. Existem três tipos de carregadores, mas no caso do posto, onde o motorista precisa de uma recarga rápida, o custo é mais alto. Esses modelos permitem carregar 80% da bateria, em cerca de 30 minutos. A vantagem, nesse caso, é que enquanto o veículo está sendo carregado, o motorista pode consumir outros serviços do posto, na loja de conveniência ou restaurante, por exemplo.

Modelos para carregamento lento custam menos, mas são mais adequados para residências e estacionamentos onde o veículo permaneça mais tempo, como durante noite.

Uma dificuldade causada pelo carregador elétrico de veículos é o aumento da conta de energia elétrica, tanto no posto de combustível quanto na residência. Mas a solução é fácil e rápida, pois com a instalação do sistema fotovoltaico possibilita uma redução de até 95% da conta de energia, facilitando o uso dos carregadores elétricos e tendo economia. Pense no seu futuro, conte com a ITP! A conexão com seu futuro em energia solar.



Fonte: revista recap

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