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Com objetivo de descarbonização, grandes fabricantes de automóveis investem em eletrificação e fontes renováveis

Com objetivo de descarbonização, grandes fabricantes de automóveis investem em eletrificação e fontes renováveis


Criado: 31 Março 2021 | Atualizado: 31 Março 2021

Categoria: Carros Elétricos

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Mercado brasileiro de automóveis elétricos ainda está em estágio inicial, sendo responsável por apenas 1% do total de vendas de veículos e comerciais leves no país em 2020.

Em uma conjuntura mundial de fomento às políticas de descarbonização e combate às mudanças climáticas, abarcando objetivos para, futuramente, banir automóveis a combustão em mercados importantes como Estados Unidos, China e União Europeia, as fabricantes tradicionais do setor de veículos estão aplicando investimentos em tecnologias de geração renovável e eletrificação da frota para abastecer atividades.

Um dos exemplos mais atuais é o da Volkswagen, que divulgou aproximadamente 16 bilhões de euros destinados, até 2025, a investimentos em futuras tendências de hibridização, digitalização e mobilidade elétrica. A empresa deseja ampliar sua presença no mercado para o dobro da anteriormente planejada, com mais de 70% das entregas de veículos totalmente elétricos no continente europeu até 2030. A companhia também prevê, no mesmo período, conquistar uma participação de mais de 50% no setor de automóveis elétricos da China e dos Estados Unidos.

Apesar de, em relação aos grandes centros, o mercado brasileiro de veículos elétricos ainda estar em estágio inicial e, portanto, segundo os números da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave), ser responsável por 1% do total de vendas de veículos e comerciais leves em 2020, as divisões locais das empresas já têm conduzido propostas para o setor.

A Audi, por exemplo, estabeleceu um compromisso global de alcançar zero emissões de carbono até 2050. O intuito é, até 2025, diminuir 30% da emissão e anunciar, em todo o mundo, 30 modelos eletrificados. No território brasileiro, o Audi e-tron finalizou o ano de 2020 como protagonista do setor de modelos elétricos.

A Audi do Brasil divulgou, no ano passado, investimento de R$ 10 milhões em infraestrutura de recarga de automóveis elétricos até 2022 em todo o país. No total, em parceria com a Engie, serão instaladas 200 estações inseridas na estratégia de eletrificação.

A empresa também instalou 264 painéis fotovoltaicos visando que seu Centro Técnico, situado na cidade de São Paulo, use somente a energia solar.

Há pouco tempo, a Nissan divulgou a meta de alcançar, até 2050, zero emissões de carbono no ciclo de vida de seus produtos e em todas as atividades da companhia. Segundo a fabricante, todos os novos automóveis comercializados nos mercados-chave serão eletrificados no começo da década de 2030.

No ano passado, em solos brasileiros, a Nissan fechou um acordo no fornecimento de 50 unidades do modelo elétrico Nissan LEAF, destinados à locadora Movida. Naquele momento, a fabricante afirmou que a iniciativa de eletrificação no país não só pretende trazer veículos para o mercado brasileiro mas também busca “desenvolver esta nova cultura da mobilidade no país, atuando em ações e projetos que incentivem o uso dos veículos e apoiem o estudo da tecnologia e de soluções ligadas aos automóveis elétricos”.

A Renault estima que o segmento de elétricos ainda é recente no país e assinala que possui capacidade de responder à demanda. “Já temos mais de 350 carros 100% elétricos rodando no Brasil para empresas como Itaipu, CPFL, Porto Seguro, DHL, MRV, Mercado Livre, entre outras. Em Fernando de Noronha, por exemplo, temos 28 elétricos circulando na ilha”, informou a empresa ao InfoSolar.

A fabricante instalou um ecoposto voltado para o carregamento de carros elétricos na ilha. O projeto integra o programa Noronha Carbono Zero, que impede a entrada de veículos a combustão no local a partir de 2022, entre outras iniciativas, buscando diminuir as emissões de gás carbônico (CO2).

A Honda é outra empresa que carrega consigo o objetivo global de, até 2050, alcançar a neutralidade de carbono. De acordo com a fabricante, essa meta será atingida pela constante inovação por meio da elaboração de veículos eletrificados. “No Brasil, estabelecemos o compromisso de lançar três modelos híbridos até 2023, sendo o primeiro deles o Honda Accord”, explicou a companhia para a reportagem.

Com o aumento no consumo de carros elétricos e a necessidade do crescimento de pontos de recarga, é necessário que os postos de combustíveis comecem a se adaptar a um futuro próximo.

Com a instalação do sistema de geração solar, que proporciona uma alta redução na conta de energia elétrica, se torna mais viável a instalação dos pontos de recarga para carros elétricos que, por sua vez, consomem um alto nível de energia elétrica.

Se planeja para o futuro, ele começa por um passo na direção certa, e esta precisa ser o mais planejado e consistente possível, para que, no prazo certo, transforme-se num retorno de investimento seguro e assertivo.

Com parcerias de empresas sólidas do mercado internacional, a ITP traz para o Brasil a mais alta tecnologia e a qualidade dos melhores produtos para sua empresa gerar sua própria energia, inclusive novas tecnologias para manutenção e análise de rendimento das placas solares.

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Fonte: portalsolar.com.br

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